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Goiabeira

  Goiabeira Eu ficaria aqui, embaixo de ti, como a tua sombra que acompanha o sol. Ficaria sempre aqui, apenas um menino, sem casa e sem rumo, aos teus pés a cochilar. Aqui eu ficaria, como o duro desse chão que abraça tua raiz; Como o tempo da estação que faz a fruta cair com tua aprovação. Ali, bem acima de mim, onde o vento fala de ti, contam galhos e silêncios; Bem aqui eu me deitaria, onde rezam os passarinhos, e, com folhas, me cobriria. Em ti não subiria. Seria teu chão, tua terra, Poeira a te sustentar, Mato que te faz companhia, Vento que te balança, Chuva que te acaricia. Ficaria embaixo, não por temer o céu ou cavar o duro chão. Teu simples existir eleva minha oração. Goiabeira , na sombra do meio-dia, embaixo de ti, ainda assim, logo abaixo de ti eu ficaria, não por preguiça ou covardia, Mas somente por só por um motivo - porque ali, embaixo de ti, Meu coração, com tua doçura amadureceria por Janderson Gomes (Caraumã) Reflexões em 18 de...

Poema Ilustrado Sobre a Natureza da Luz

 Ilustração & poema na janela de um laboratório.





Retrato do físico Albert Einstein realizado em uma janela de vidro transparente com adesivo - blackout ressecando pelo sol - removido com ferramenta pontiaguda - uma chave de fenda. Boa leitura.



Abaixo, segue um pequeno poeminha inspirado na música "Création du monde", do álbum "L'Apocalypse des animaux" (1973) composto por Vangelis.

"Sobre a Natureza da Luz"

Era uma vez um tempo eterno
Ante à luz que a tudo permeia
Fez-se dela a sombra de Deus
E a noite - com medo -
Fez acender estrelas
Para que a mulher desse à luz
A centelha de vida
Que reflete a criação

E disse ela ao filho:
"Enquanto estás no mundo,
Tu és a luz do mundo." 

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