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Queridos leitores, Hoje anuncio a mudança de endereço do artientista.blogspot.com , meu cantinho desde 2016, com o coração repleto de gratidão.  Durante estes quase dez anos, compartilhei com vocês descobertas, reflexões e inspirações que brotaram de um labor apaixonado. Cada comentário, cada visita silenciosa, cada ideia trocada foi um presente que me incentivou a pensar diferente, e por isso lhes digo: obrigado. Como bem escreveu Khalil Gibran em O Profeta , na parte “Sobre o Dar”: “Vós dais pouco quando dais de vossas posses. É quando dais de vós mesmos que dais de fato.” Khalil Gibran, O Profeta (1923) De coração aberto, sinto que doei a mim mesmo em cada texto, e recebi em troca o tesouro inestimável da amizade e do calor humano de cada um de vocês. Agora, entro numa nova etapa, convido-os a me acompanhar no novo endereço,  caraumã.com , um espaço reformulado, com visual renovado e conteúdo aprimorado.  Ali, continuarei a partilhar minhas ideias, sempre busc...

Pintura: Jovem Nicaula, A Futura Rainha de Sabá

"Jovem Nicaula", 80 x 50 cm, Óleo sobre madeira.
J. Caraumã, 2025.

Uma jovem curiosa e de olhar distante antes a subir ao trono, onde mais tarde seria conhecida como a grande rainha do antigo reino de Sabá, que abrangia o sul da Península Arábica e parte da moderna Etiópia, figura em tradições judaicas e cristãs como a enigmática monarca que viajou a Jerusalém para testar a sabedoria de Salomão. É celebrada na tradição islâmica como Bilqīs, interlocutora do profeta Sulaymān. E citada também na épica etíope do Kebra Nagast, onde surge como Makeda, mãe de Menelik I, fundador da dinastia salomônica. Flávio Josefo, historiador judeu-romano, chama a soberana de Nicaula em sua obra.

 
"Jovem Nicaula", 80 x 50 cm, Óleo sobre madeira.
J. Caraumã, 2025.

“Jovem Nicaula, Futura Rainha de Sabá” é um retrato simbólico que explora o sagrado feminino através de uma lente profundamente introspectiva e surreal. Pintada em óleo e acrílico sobre madeira, esta obra combina elementos mitológicos, espirituais e filosóficos para retratar uma jovem Nicaula, perdida em pensamentos, contemplando um destino desconhecido.

No centro da composição está seu rosto sereno, repousando ao lado de uma caveira adornada com borboletas (Memento Mori), confiança da vida diante da morte, representando transformação, mortalidade e renascimento. O pássaro abelharuco, conhecido da história do Rei Salomão, simboliza a sabedoria e a comunicação divina. Atrás dela, uma sequência de esferas e uma mandala solar ecoam a proporção áurea e a geometria eterna da vida, enquanto a paisagem distante e as águas calmas evocam o anseio e as marés emocionais da incerteza.

Esta obra reflete sobre a intuição feminina, a dúvida e o despertar — unindo a vida e a morte, o conhecido e o misterioso. Sua base de madeira texturizada realça o calor e a atemporalidade da cena. Uma pintura para colecionadores que buscam profundidade, beleza e histórias dentro da tela.

por Janderson Gomes (Caraumã) em 2025.

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