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Amanhecer na Serra Grande (Livreto)

Hoje é um dia especial para compartilhar com vocês o lançamento de Amanhecer na Serra Grande , o primeiro volume da série Caminhos do Interior . Esta obra é um convite para explorar as profundezas da alma humana e sua conexão intrínseca com a natureza, em particular com a majestosa região de Roraima. A narrativa começa em uma manhã tranquila, onde Iramari, filho do velho Kanarim, busca por respostas para suas inquietações por meio de um diálogo que ecoa o silêncio da serra e o movimento das nuvens. Cada página é uma oportunidade de contemplar a simplicidade que revela a grandeza da vida. O livro reflete vivências profundamente enraizadas na região da margem leste do rio Branco e costura temas universais como medo, coragem, paz interior e harmonia. Kanarim, com sua vivência humilde, nos lembra que as lições mais importantes da vida não vêm de respostas, mas do aprendizado paciente com a natureza e com o ciclo da existência. Espero que este livro inspire você a desacelerar, ouvir os vent...

Filme Mudo em Cores: Theodor Koch-Grünberg - Cotidiano dos Taurepang na Maloca do Mel em Roraima (1911)

Jovens se divertindo com a brincadeira "Cama de Gato".

Prezados leitores, compartilho convosco uma incursão recente aos recônditos do passado, onde as maravilhas da tecnologia atual se encontraram com a saudade de um registro datado de 1911, um pequeno sopro acerca da história dos povos indígenas da América do Sul, em particular das paragens conhecida atualmente como estado de Roraima (Brasil). 

Eis que surgiu a vontade de buscar desvelar alguns matizes ocultos em tons de cinza.

Esta jornada, impulsionada pela ânsia de desvendar alguns matizes ocultos em tons de cinza, através da aplicação de técnicas emergentes do deep-learning, onde foi utilizado Python como linguagem de programação na plataforma computacional Colab do Google, pude trabalhar sobre este tesouro magnífico registrado por Theodor Koch-Grünberg e Hermann Schmidt, 

Exploradores os quais, como testemunhas do passado, capturaram parte da vivência dos Taulipáng (também conhecido como Taurepang ou Pemon) à época do início do século passado, transformando alguns registros cotidianos em verdadeiros tesouros para a eternidade.

Eis, que na vivência registrada acerca dos Taulipáng, tem-se a aldeia Koimélemong, ou "Maloca do Mel", às margens do rio Surumu, onde revelou-se um cenário encantado sobre o qual se destaca os rituais entrelaçados nesta tapeçaria temporal: 

Por exemplo, o meticuloso ato de descaroçar e pilhar o milho, o sagrado preparo da farinha de mandioca, o delicado processo de fiar o algodão para as redes que embalavam sonhos, os jogos tradicionais, tal como a brincadeira "Cama de Gato", e a graciosa dança Parixara (ou Parischerá) que ecoa ainda hoje como um sussurro ancestral. 

Ao buscar "colorizar" artificialmente esse documento raro, foi possível testemunhar novamente um pequeno fragmento da beleza intocada de uma era onde a simplicidade do convívio se traduz em verdadeira poesia a ser celebrada e novamente resgatada.

Espero que esta película possa ressoar como uma melodia antiga aos ouvidos atentos aos antigos sussurros da floresta.

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