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Inovação no Cultivo: O Robô CNC de Baixo Custo para a Agricultura Urbana em Santa-Cecília, Cantá - Roraima

A crescente demanda por soluções sustentáveis e inovadoras no setor agropecuário, especialmente no contexto urbano, impulsiona a adoção de tecnologias que promovam eficiência e precisão no cultivo de alimentos. Neste cenário, apresenta-se o projeto  @viveirolab : um robô CNC de baixo custo, adaptado para a automação de cultivos, que alia a robustez da tecnologia CNC à sofisticação de sistemas de monitoramento avançados. Foto: J. Caraumã. Sobre o  @viveirolab O início do projeto tem respaldo na urgente necessidade de viabilizar a cultivação de hortaliças, ervas e outros vegetais em ambientes urbanos de caráter restritivo e em recursos escassos.  Inspirado em ideias de automação industrial, é que o projeto sugere a conversão de uma matriz CNC tradicional para utilização em serviços agrícolas de alta acurácia para otimizar planta, rega e manutenção das culturas.  O robô foi projetado ainda por meio de suporte de tecnologia de impressão 3D para possibilitar a criação de ...

É possível negar a harmonia?


É possível negar a harmonia?

Na penumbra dos verbos dissolutos,
Onde as faculdades jazem esquecidas,
Três serpentes, qual círculos agudos,
Mordem suas caudas corrompidas

Não há realeza na direita levantada,
Nem há beleza na esquerda erguida
A mediana via, tão sempre iluminada,
Jaz entre escombros, morta e esquecida

Mãe D'Água nos tempos modernos, guia-me!
Por entre essa floresta infinda de dissensões,
Onde a nobreza da aparência é velha mentira

E, cada fala que diz por si, respira
Na terra dos escassos e dos leões,
Onde habita o nada que só se retira


Na leviandade inversa de não-querer,
Vãos reflexos são no espelho partido:
Anti-isto, anti-aquilo e o anti-ser,
As fissuras do futuro perdido

E nas águas densas do Rio Pávido escuro,
Barcos arrogantes com direção incerta,
Ceuci se ri do homem ainda imaturo,
Que crê ser dono da palavra certa

Em cada margem, uma nova negação
Floresce como rosa pálida venenosa,
Cujo perfume embriaga a razão

Forma o jardim de anti-flores,
Onde a única verdadeira é silenciosa
Poty da ausência de virtudes e valores


Saia das profundezas desse funéreo,
Onde ideias são presas num jazigo,
Encontre antes um grande mistério,
De ser primeiro prudente e comedido

Não são forças de direita ou esquerda,
Nem pelo torto centro em sua mediania,
Tampouco na tríplice força que herda
O poder de negar a eterna harmonia

Ó tu, que lês estes versos impuros,
Compreende o enigma do partido,
A fraqueza do poder é seu tempo definido

Presente no inexistente, imenso e profundo
Onde ser político, vendido e enaltecido,
Dissolve-se, rendido, qual fumaça n'outro mundo



Nos prazeres fugazes da tua vil negação,
Três sombras movem-se em contradança,
Cada qual negando sua parte da porção,
Presenteando-te todas com falsa esperança

E assim termina n'um canto sombrio,
Não com respostas, mas com indagações:

Quando que o ser se perde no vazio?
O que há além das convicções?
É possível negar a harmonia?

por Janderson Gomes,
Reflexões em 28 de Outubro de 2024.

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