Loading [MathJax]/extensions/tex2jax.js
Pular para o conteúdo principal

Talvez você goste

Inovação no Cultivo: O Robô CNC de Baixo Custo para a Agricultura Urbana em Santa-Cecília, Cantá - Roraima

A crescente demanda por soluções sustentáveis e inovadoras no setor agropecuário, especialmente no contexto urbano, impulsiona a adoção de tecnologias que promovam eficiência e precisão no cultivo de alimentos. Neste cenário, apresenta-se o projeto  @viveirolab : um robô CNC de baixo custo, adaptado para a automação de cultivos, que alia a robustez da tecnologia CNC à sofisticação de sistemas de monitoramento avançados. Foto: J. Caraumã. Sobre o  @viveirolab O início do projeto tem respaldo na urgente necessidade de viabilizar a cultivação de hortaliças, ervas e outros vegetais em ambientes urbanos de caráter restritivo e em recursos escassos.  Inspirado em ideias de automação industrial, é que o projeto sugere a conversão de uma matriz CNC tradicional para utilização em serviços agrícolas de alta acurácia para otimizar planta, rega e manutenção das culturas.  O robô foi projetado ainda por meio de suporte de tecnologia de impressão 3D para possibilitar a criação de ...

Fazer, Amar e Algo por Esperançar

 


Fazer, Amar e Algo por Esperançar

Nas mãos do tempo, qual antiga jaçanã,
Moldam-se as asas do cuidado cotidiano.
Por entre meandros do fazer humano,
Ergue-se do barro a esmera porcelana.

Do ócio estéril, qual pétala profana,
Fogem horas num infindo desengano,
Mas nas forjas do teu espírito arcano,
Temperam-se as virtudes soberanas.

Garça feliz! No teu pântano, erguido,
Encontras tu o sentido da vida,
No eterno ciclo de existir galante.

Em Parixara com teu passo agradecido,
Brotam pequenas sementes portentosas
E tua existência se refaz a cada instante.



Cobre-te em véus de Jaci, prata de mistério,
Palpita-te com amor em teu sutil lamento
Qual Roroimö renascido ao firmamento,
Eleva a tua alma para além do hemisfério

Das lavas de Tepequém, teu grande império,
Brota aquela chama do teu amor sedento,
No altar do teu coração, qual pagamento,
Não doa para si valas e fossos de vitupério

Bendito seja a luz que te consome!
Que em sua fome jamais põe nome,
E transborda em infinita clemência.

O tirlintar sagrado da tua caridade,
O amor é a própria eternidade:
Silêncio e som de toda existência



Na ampulheta do tempo suspensa,
Filha da esperança, qual ninfa calada
Entre os limbos da lagoa dourada,
Esconde os pés na areia que adensa

Flor Régia em tua vigília extensa,
A bordar as próprias lágrimas na alvorada
Aguarda teu desabrochar, transformada,
Em cálice de luz - tua divina recompensa

Ó velha esperança que alimenta
Teu espírito que anseia e que inventa
Mil afazeres e mil amores ainda ausentes!

Põe na cuia da tua ventura sagrada:
Fazer, amar e algo por esperançar,
Sacia essa fome com Damurida quente!

 por Janderson Gomes,
 Reflexões em 21 de Outubro de 2024.

Comentários

Postagens mais visitadas