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Inovação no Cultivo: O Robô CNC de Baixo Custo para a Agricultura Urbana em Santa-Cecília, Cantá - Roraima

A crescente demanda por soluções sustentáveis e inovadoras no setor agropecuário, especialmente no contexto urbano, impulsiona a adoção de tecnologias que promovam eficiência e precisão no cultivo de alimentos. Neste cenário, apresenta-se o projeto  @viveirolab : um robô CNC de baixo custo, adaptado para a automação de cultivos, que alia a robustez da tecnologia CNC à sofisticação de sistemas de monitoramento avançados. Foto: J. Caraumã. Sobre o  @viveirolab O início do projeto tem respaldo na urgente necessidade de viabilizar a cultivação de hortaliças, ervas e outros vegetais em ambientes urbanos de caráter restritivo e em recursos escassos.  Inspirado em ideias de automação industrial, é que o projeto sugere a conversão de uma matriz CNC tradicional para utilização em serviços agrícolas de alta acurácia para otimizar planta, rega e manutenção das culturas.  O robô foi projetado ainda por meio de suporte de tecnologia de impressão 3D para possibilitar a criação de ...

O silêncio dos amáveis

O Silêncio dos Amáveis

[...] Se eu morrer ouvindo o silêncio dos amáveis,

Sem ter compreendido o mistério que eles guardam,
Sem saber por que seus gestos calados são tão cheios,
Peço que, mesmo se sentirem o pranto nascer na voz,
Que não se inquietem, não perturbem seu silêncio

Que vossos olhos sejam o caminho da minha alma,
Limpem-se neles os igarapés que escorrem, e dão caminhos à vida,
E onde tantas vezes saciei minha sede e molhei meu rosto,
Para seguir em frente!

Se o destino quis que eu partisse assim,
Sem nada entender, assim está certo,
Mesmo que meu silêncio nunca se torne um canto,
Ele continuará sonhando ser música, um dia

Se não pude encontrar sentido na serenidade,
Foi porque fiz do meu mundo um pouco vasto,
E fiz também do meu coração ainda mais pequeno

Uma vez pensei que devia haver mais,
Que o amor devia ter palavras ou promessas
Com barulho silenciei quem me foi amável, verdadeiro
Encobri o que o sol e a chuva sabem desde sempre

Eles que não precisam de mais do que têm:
A luz do sol ganhou seu rosto para acariciar,
A chuva teve suas mãos para molhar sem ver o tempo passar,
E o vento que com seus cabelos sempre brincou

Consolaram-me com o calor da terra sob meus pés,
A sombra das árvores se ofereceram sem nada esperar
Porque sabem, como sabem os pássaros, que o amor voa livre,
E que a vida não me deve nada, mas eu tudo devo a ela

Se eu morrer ouvindo o silêncio dos amáveis,
É porque nesse momento estive distraído,
Nesse instante me senti vivo de novo

Se eu morrer ouvindo o silêncio dos amáveis,
Guardarei em meu silêncio esse momento,
E como se não houvesse mais nada a dizer

O silêncio será tudo, e tudo bastará,
Distraído seguirei dormindo
Sonhando continuar ouvindo
O silêncio dos amáveis

por Janderson Gomes (Caraumã),
Reflexões em 14 de Novembro de 2024

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