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Saudades de Aglaonice
Saudades de Aglaonice
Olho o banco vazio da sala
Onde ela costumava sentar e sorrir
O banco é só um banco agora,
Mas guarda mais sabedoria que todos os livros
A janela ainda deixa entrar o mesmo sol
Que iluminava seu rosto quando ensinava
O sol não sabe que ela não está mais aqui,
Continua dourado como naqueles dias
Os pássaros no pátio cantam as mesmas notas
Que embalavam suas lições simples
Não precisava de palavras difíceis
Para mostrar o que era verdadeiro
Como a árvore ensina à semente
Sem explicar como crescer,
Ela me ensinou a ser só estando ali,
Sendo ela mesma.
Sinto sua falta como a flor deve sentir
A falta da gota de orvalho que evaporou
Mas o orvalho não vai embora de verdade,
Vira nuvem, vira chuva, volta sempre
Suas lições são como o vento:
Não posso ver, mas movem tudo em mim
Não preciso entender para sentir
Que continuam vivas em cada gesto meu
O banco vazio ensina ainda,
Como ela ensinava - em silêncio
E nesse silêncio aprendo de novo
Que o amar é simples como respirar
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